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Cidade da Gente
Era uma Vez
Ó Curitiba nossa tribo salve salve
Salve-se vai começar
Ó Curitiba nossa tribo salve salve
A grande maçaroca divertida e exemplar
Do livro escolar com o velho dito popular
Do ouvido que nos pareceu ser mais que secula
Da conversa de bar com papo de bilhar
Barbeiro motorista vigarista ou luminar
E para acompanhar (o que é de praxe no lugar)
Nós temos testemunha ocular
Antes de 1693
Antes de pintar na boca o primeiro português
Da Silva ou Garcez
Crioulo ou genovês
Polaco ou francês
Pau-de-arara ou japonês
Já tinha começado a história: era uma vez
Do outro lado da BR-116
Ó Curitiba nossa tribo salve salve
Salvem-se todos vocês
Coré Etuba
Caminho Velho Itupava
Subia a Serra pelo Cadeado
Atravessava a Fazenda da Borda do Campo
Descansava no primeiro povoado
Bairro Alto Atuba Vilinha
Caminho Velho Itupava fim da linha
Caminho Velho Itupava
Seguiu mais tarde a trilha do cacique
Botou em pique um pinheirinho
Lança cruz e pelourinho
Até a sombra da matriz de pau-a-pique
Bairro Alto Atuba vilinha
Caminho Velho Itupava fim da linha
Subia a Serra pelo Cadeado
Atravessava a Fazenda da Borda do Campo
Descansava no primeiro povoado
Bairro Alto Atuba Vilinha
Caminho Velho Itupava fim da linha
Caminho Velho Itupava
Seguiu mais tarde a trilha do cacique
Botou em pique um pinheirinho
Lança cruz e pelourinho
Até a sombra da matriz de pau-a-pique
Bairro Alto Atuba vilinha
Caminho Velho Itupava fim da linha
Periquito da Sorte
Como hoje se inaugura
Esse tempo de abertura
Para o povo do lugar
O meu rico diz de graça
Qual a sorte dessa praça
Pra quem quiser escutar
Haverá aqui moradores
De banquinhas de jornal
Entre tantos vendedores
De brilhantes de cristal
Muitas flores amarelas
Coisas de cartão postal
Procissões de várias velas
E cordões de carnaval
Vai se chamar Tiradentes
Nome de herói nacional
Vai se chamar Tiradentes
Bem em frente à catedral
Aqui vai estourar a Batalha do Pente
Aqui vai terminar a Corrida do Facho
Aqui vai discursar o Senhor Presidente
Aqui a Baronesa vai bulir com macho
Aqui Jaime Monteiro vai jogar bilhar
Dona Célia vai ter que esperar no portão
Todo mundo vem ver a charanga tocar
Quando o Adyr de Lima for tri-campeão
Vai passar tanto ônibus carro carroça
Tanta gente com fome à procura de abrigo
Muito nego de joelho levando uma coça
E vai ser uma barra até pra ser mendigo
Mas um dia uma moça
Vai cruzar toda essa praça
Pra lembrar que tudo passa
Como o circo e o matinê
E nem tudo é uma trapaça
Vale a pena achar graça
Da cidade que renasce
Como as flores do ipê
Garimpo
Todo o ouro deste mundo
É um fundo mergulho no rio Bariguí
É a roupa empilhada
Na beira da estrada
Mergulha, guri
Mergulha, guri
Onde anda este ouro?
Onde anda que eu nem vi?
Todo o ouro deste mundo
É a água que corre no rio Bariguí
Todo feito é façanha
À brinca ou à ganha
Aproveita, guri
Aproveita, guri
Onde anda este ouro?
Onde anda que eu nem vi?
Todo o ouro deste mundo
É a paina levinha do rio Bariguí
É um poema de seda
rondando a alameda
Empina, guri
Empina, guri
Onde andará o ouro?
Onde que eu me distraí?
Ó de casa
Ó de casa
Já vou apeando
Sou tropeiro dos pampas do sul
Trouxe a estrada
No casco do pingo
Uma história de amor na viola
Um fandango na ponta do pé
Os homens de couro
Partiram do sul
Nos rumos do norte
Deitaram a andar
Trouxeram a estrada
No rastro da tropa
A história bonita
No som da viola
Trouxeram progresso
Aos Campos Gerais
Já vou apeando
Sou tropeiro dos pampas do sul
Trouxe a estrada
No casco do pingo
Uma história de amor na viola
Um fandango na ponta do pé
Os homens de couro
Partiram do sul
Nos rumos do norte
Deitaram a andar
Trouxeram a estrada
No rastro da tropa
A história bonita
No som da viola
Trouxeram progresso
Aos Campos Gerais
Pousada
Curitiba é casa amiga é cachaça
Bebida na venda do velho Romão
É a sede a cabaça
É a tropa que passa
Abrindo e fechando o portão
Curitiba é água fresca é bom vinho
Comida feitinha por mão de mulher
É a toalha de linho
É um banho é um pinho
Ponteando uma moda qualquer
Curitiba é cama pronta é porteira
Rangendo a noite inteira ao luar
É o caminho pra feira
É a moça faceira
Pedindo pra eu nada contar
Curitiba é um tropeiro refeito
Seguindo viagem pro norte ou pro sul
É abraço estreito
Saudade no peito
É um lenço bordado de azul
Bebida na venda do velho Romão
É a sede a cabaça
É a tropa que passa
Abrindo e fechando o portão
Curitiba é água fresca é bom vinho
Comida feitinha por mão de mulher
É a toalha de linho
É um banho é um pinho
Ponteando uma moda qualquer
Curitiba é cama pronta é porteira
Rangendo a noite inteira ao luar
É o caminho pra feira
É a moça faceira
Pedindo pra eu nada contar
Curitiba é um tropeiro refeito
Seguindo viagem pro norte ou pro sul
É abraço estreito
Saudade no peito
É um lenço bordado de azul
Não Passe dos Limites
Peguei na Riachuelo
A Ceci do Barigüi
Me agarrei no seu cabelo
Só acordei na Tibagi
Debaixo da Ponte Preta
Eu comi araticum
Ardeu mais que malagueta
Que tracei no Cajuru
Bem pra lá de Botiatuva
Me apaixonei por você
Vim de lá chupando uva
Desmaiei no Juvevê
Trotei no Campo da Bulha
Num dia de primavera
Logo chegou a patrulha
Disparei pro Tindicoera
Conheci mulher à beça
Na Fazenda do Uberaba
Tanta história que começa
Onde Curitiba acaba
A Ceci do Barigüi
Me agarrei no seu cabelo
Só acordei na Tibagi
Debaixo da Ponte Preta
Eu comi araticum
Ardeu mais que malagueta
Que tracei no Cajuru
Bem pra lá de Botiatuva
Me apaixonei por você
Vim de lá chupando uva
Desmaiei no Juvevê
Trotei no Campo da Bulha
Num dia de primavera
Logo chegou a patrulha
Disparei pro Tindicoera
Conheci mulher à beça
Na Fazenda do Uberaba
Tanta história que começa
Onde Curitiba acaba
Choro de Rua
Ao norte Curitiba vai à Bica do Campo
Ao sul até a Rua do Comércio ou da Entrada
A leste vai à Rua da Carioca
A oeste até a Rua da Ladeira e mais nada
Agora mesmo na Travessa das Casinhas
Alguém sorriu iluminando uma janela
Alguém parou pra ver o vôo das pombinhas
Que se assustaram com o barulho da tigela
Um moço desce pela Rua da Cadeia
A moça cruza todo o Pátio da Matriz
Ela procura quem conserte uma correia
Ele persegue uma famosa meretriz
Há um papagaio à Rua Nova do Saldanha
Que diz bom dia pras madames que ele vê
Na Rua Alegre tem um negro que apanha
Rua Fechada está com cheiro de dendê
Uma carroça pára na Rua das Flores
Pra deixar lenha gelo e outras coisas mais
E dá pra ouvir a calma voz de dois senhores
A comentar as mais incríveis bacanais
Pintou tumulto perto do Largo da Ponte
Um vem dançando pela Rua do Rosário
O presidente diz que tropeçou num monte
Quando com pressa procurava o boticário
Um guaipeca late na Rua do Louro
E na da Ordem agora mesmo alguém nasceu
Rua do Fogo uma vaca e um touro
Estão curtindo a maior lua-de-mel
Ao norte Curitiba vai à Bica do Campo
Ao sul até a Rua do Comércio ou da Entrada
A leste vai à Rua da Carioca
A oeste até a Rua da Ladeira e mais nada
O tempo arde próximo ao Beco do Inferno
A gente sabe e sempre finge que não vê
E nessa transa de brincar com o eterno
Bem que eu queria por um dia ser você
Ao sul até a Rua do Comércio ou da Entrada
A leste vai à Rua da Carioca
A oeste até a Rua da Ladeira e mais nada
Agora mesmo na Travessa das Casinhas
Alguém sorriu iluminando uma janela
Alguém parou pra ver o vôo das pombinhas
Que se assustaram com o barulho da tigela
Um moço desce pela Rua da Cadeia
A moça cruza todo o Pátio da Matriz
Ela procura quem conserte uma correia
Ele persegue uma famosa meretriz
Há um papagaio à Rua Nova do Saldanha
Que diz bom dia pras madames que ele vê
Na Rua Alegre tem um negro que apanha
Rua Fechada está com cheiro de dendê
Uma carroça pára na Rua das Flores
Pra deixar lenha gelo e outras coisas mais
E dá pra ouvir a calma voz de dois senhores
A comentar as mais incríveis bacanais
Pintou tumulto perto do Largo da Ponte
Um vem dançando pela Rua do Rosário
O presidente diz que tropeçou num monte
Quando com pressa procurava o boticário
Um guaipeca late na Rua do Louro
E na da Ordem agora mesmo alguém nasceu
Rua do Fogo uma vaca e um touro
Estão curtindo a maior lua-de-mel
Ao norte Curitiba vai à Bica do Campo
Ao sul até a Rua do Comércio ou da Entrada
A leste vai à Rua da Carioca
A oeste até a Rua da Ladeira e mais nada
O tempo arde próximo ao Beco do Inferno
A gente sabe e sempre finge que não vê
E nessa transa de brincar com o eterno
Bem que eu queria por um dia ser você
Mate Socado
Ali era o engenho de socar mate
Um cachorro late lá dentro
Venha ouvir só
Ali era o engenho de socar mate
Um pé de tomate cresce lá dentro
Venha ver só
Ali era o engenho
De socar o mate
Uma mulher branca
Passeia por lá
O Nassib falou
Ali era o engenho de socar mate
Bom pra brincar de 31
Pra brincar de 31
Ali era o engenho de socar mate
Diz que ainda mora homem verde lá dentro
Eu nunca vi
Um cachorro late lá dentro
Venha ouvir só
Ali era o engenho de socar mate
Um pé de tomate cresce lá dentro
Venha ver só
Ali era o engenho
De socar o mate
Uma mulher branca
Passeia por lá
O Nassib falou
Ali era o engenho de socar mate
Bom pra brincar de 31
Pra brincar de 31
Ali era o engenho de socar mate
Diz que ainda mora homem verde lá dentro
Eu nunca vi
Serraria
Serra serra serraria
Tem pinheiro a dar com o pé
Tem peroba bracatinga
Tem imbuia araribá
Chibatão soita cavalo
Caviúna catiguá
Alecrim canela grande
Copaíba ipê assu
Serra serra serraria
Tem madeira que Deus dá
Serra serra serraria
Tem madeira pra serrar
Serra serra serraria
Tem madeira que Deus dá
Serra serra serraria
Cadê estrada pra levar?
Caminho Velho Itupava
Desce a serra pelo Cadeado
Caminho Velho Itupava
O caminho de ferro tava traçado
Florestas inteiras madeiras de lei
Senhores do espaço deitaram ao chão
Ergueram palácios castelos e reis
Deixaram a devastação
Tem pinheiro a dar com o pé
Tem peroba bracatinga
Tem imbuia araribá
Chibatão soita cavalo
Caviúna catiguá
Alecrim canela grande
Copaíba ipê assu
Serra serra serraria
Tem madeira que Deus dá
Serra serra serraria
Tem madeira pra serrar
Serra serra serraria
Tem madeira que Deus dá
Serra serra serraria
Cadê estrada pra levar?
Caminho Velho Itupava
Desce a serra pelo Cadeado
Caminho Velho Itupava
O caminho de ferro tava traçado
Florestas inteiras madeiras de lei
Senhores do espaço deitaram ao chão
Ergueram palácios castelos e reis
Deixaram a devastação
Seresta, Sarau e Novena
Cidade alegre e pequena
Seresta sarau e novena
Sem luz sem água encanada
Portão jardim e sacada
Cidade sem telefone
De gente que tinha nome
E o bonde das onze e meia
Dormia na lua cheia
E o bonde das onze e meia
Dormia na lua cheia
Cidade que mal sabia
Do dia em que chegaria
No meio da cerração
A grande transformação
Nós somos os viajantes
Da Casa Costa Pereira
Trazemos as malas cheias
De tudo quanto ser queira
Da Casa Costa Pacheco
Somos nós a concorrente
As malas cheias trazemos
Do melhor é evidente
Seresta sarau e novena
Sem luz sem água encanada
Portão jardim e sacada
Cidade sem telefone
De gente que tinha nome
E o bonde das onze e meia
Dormia na lua cheia
E o bonde das onze e meia
Dormia na lua cheia
Cidade que mal sabia
Do dia em que chegaria
No meio da cerração
A grande transformação
Nós somos os viajantes
Da Casa Costa Pereira
Trazemos as malas cheias
De tudo quanto ser queira
Da Casa Costa Pacheco
Somos nós a concorrente
As malas cheias trazemos
Do melhor é evidente
Ford de Bigode
A vida moderna já grita
Se agita num Ford de bigode
Quem pode domingo
Dá uma esticada na Ilha do Mel
Ou futebol
À noite tem cena
No Smart Cinema
No Curitibano um sarau pra você
É a vida moderna
Nos olhos da moça
Do Grêmio Buquê
Vamos tomar um café A conversa está boa
E ouvir fox-trote na PRB-2
E depois olhar o sol
Do último andar do Garcez
Caindo pra lá das Mercês
Cobrindo o pinheiro de luz
Curitiba menina mocinha mulher
Se Deus quiser esse tempo não passa
Nos olhos da moça
Não passa mais não
Se agita num Ford de bigode
Quem pode domingo
Dá uma esticada na Ilha do Mel
Ou futebol
À noite tem cena
No Smart Cinema
No Curitibano um sarau pra você
É a vida moderna
Nos olhos da moça
Do Grêmio Buquê
Vamos tomar um café A conversa está boa
E ouvir fox-trote na PRB-2
E depois olhar o sol
Do último andar do Garcez
Caindo pra lá das Mercês
Cobrindo o pinheiro de luz
Curitiba menina mocinha mulher
Se Deus quiser esse tempo não passa
Nos olhos da moça
Não passa mais não
Gelo Crystal
Tinha bonde de burro
Pra quem quisesse virar a cidade
Todo mundo tinha lido o Dom Casmurro
Só faltava a Universidade
Tinha Gelo Crystal
Tinha uísque de alta qualidade
Além disso era uma capital
Só faltava a Universidade
Tinha Festa do Divino
E arrastapé pra tudo que é idade
Mas pra ficar conforme manda o figurino
Só faltava a Universidade
Tinha cantoria
Faltava a Reitoria
Uma pá de menina
Faltava a cantina
Tava cheio de artista
Comunista cdf
Japonês e chutador
Tinha mestre que era mequetrefe
Tinha mestre que era professor
Tinha sorte loteria
Tinha esporte decoreba
Tinha cola e tinha azar
É gente à beça pra entrar nessa escola
Só está faltando o vestibular
Pra quem quisesse virar a cidade
Todo mundo tinha lido o Dom Casmurro
Só faltava a Universidade
Tinha Gelo Crystal
Tinha uísque de alta qualidade
Além disso era uma capital
Só faltava a Universidade
Tinha Festa do Divino
E arrastapé pra tudo que é idade
Mas pra ficar conforme manda o figurino
Só faltava a Universidade
Tinha cantoria
Faltava a Reitoria
Uma pá de menina
Faltava a cantina
Tava cheio de artista
Comunista cdf
Japonês e chutador
Tinha mestre que era mequetrefe
Tinha mestre que era professor
Tinha sorte loteria
Tinha esporte decoreba
Tinha cola e tinha azar
É gente à beça pra entrar nessa escola
Só está faltando o vestibular
Ave de Arribação
Por um sonho de fartura navegar
Pela sede se fazer ao mar
Por um gosto de aventura por um chão
Como ave de arribação
Duas casas duas vidas
Duas asas divididas
Entre o pouso o momento e o movimento
De voar
Ir embora pelo tempo encontrar
Os raios do primeiro sol
Nas mãos que ensinaram
Tantas mãos a trabalhar
Tantas mãos a trabalhar
Tantas mãos a trabalhar
Pra colher da nova terra trabalhar
Uva é vinho trigo é pão
Alimento é esperança trabalhar
Pelos filhos que virão
Novo sonho de fartura
Essa vida é a aventura
Entre o pouso o momento e o movimento
De voar
Novas mãos guardando a arte de ensinar
Outras mãos a trabalhar
Novas mãos que ensinarão
Tantas mãos a trabalhar
Tantas mãos a trabalhar
Tantas mãos a trabalhar
Pela sede se fazer ao mar
Por um gosto de aventura por um chão
Como ave de arribação
Duas casas duas vidas
Duas asas divididas
Entre o pouso o momento e o movimento
De voar
Ir embora pelo tempo encontrar
Os raios do primeiro sol
Nas mãos que ensinaram
Tantas mãos a trabalhar
Tantas mãos a trabalhar
Tantas mãos a trabalhar
Pra colher da nova terra trabalhar
Uva é vinho trigo é pão
Alimento é esperança trabalhar
Pelos filhos que virão
Novo sonho de fartura
Essa vida é a aventura
Entre o pouso o momento e o movimento
De voar
Novas mãos guardando a arte de ensinar
Outras mãos a trabalhar
Novas mãos que ensinarão
Tantas mãos a trabalhar
Tantas mãos a trabalhar
Tantas mãos a trabalhar
Violeta Pula
Violeta pula
No meio da Rua das Flores
Na raia bidê de três cores
Fazendo o piá gargalhar
E pega o bonde
Na estação do fim do tempo
Que já vai pra onde a lua
Se fez coração do céu
Ao navegar pela cabeça do edifício
Vira o seu chapéu de chuva
Rouba estrelas de neon
Faz uma graça
Na cidade em que o palhaço
É saudade tão sem graça
Essa triste luz azul
Violeta pula
No meio da Rua das Flores
Na raia bidê de três cores
Fazendo o piá gargalhar
E pega o bonde
Na estação do fim do tempo
Que já vai pra onde a lua
Se fez coração do céu
Ao navegar pela cabeça do edifício
Vira o seu chapéu de chuva
Rouba estrelas de neon
Faz uma graça
Na cidade em que o palhaço
É saudade tão sem graça
Essa triste luz azul
Violeta pula
Cidade da Gente
Eles vão começar a dançar In The Mood
Ao som do Genésio
Depois vão se encontrar só pra ver os Queirolo
Num show de trapézio
Elas vão namorar os senhores do corso
Da Rua das Flores
E no dorso dos trilhos vai correr um bonde
Pra onde não sei
Sei que virão os filhos tranzendo uma pá
De gibi pra ir trocando
Estão sentados em bando do lado de lá
Dos cinemas antigos
Os cartazes irão reunir doces turmas
De grandes amigos
Que um dia estarão nos cafés comentando
Esse tempo é um balão
Descaiu tão perfeito que até parecia
Uma nave moderna
Mas pegou de mau jeito no alto da antena
Da televisão
Assim mesmo é eterna no fundo do peito
A cidade da gente
E por ela começa a bater de repente
Cada coração
Curitiba é o homem de cabelo branco
No banco da praça
É a senhora que passa com tantas histórias
Pra me viajar
Curitiba é menina mais linda do mundo
Dançando na dela
Pro carinha maneiro que voa na tábua
De esqueite pra ela
Curitiba é o sujeito que vai pro batente
A pé ou de Expresso
É a gente que mete o peito pra frente
Atrás do sucesso
Curitiba é o progresso com muito respeito
Por nossas crianças
São milhões de esperanças nas ruas nas praças
Floridas de ipê
Curitiba é a história a memória o agora
O que ninguém não vê
Curitiba é uma glória porque Curitiba
Sou eu e você
Ao som do Genésio
Depois vão se encontrar só pra ver os Queirolo
Num show de trapézio
Elas vão namorar os senhores do corso
Da Rua das Flores
E no dorso dos trilhos vai correr um bonde
Pra onde não sei
Sei que virão os filhos tranzendo uma pá
De gibi pra ir trocando
Estão sentados em bando do lado de lá
Dos cinemas antigos
Os cartazes irão reunir doces turmas
De grandes amigos
Que um dia estarão nos cafés comentando
Esse tempo é um balão
Descaiu tão perfeito que até parecia
Uma nave moderna
Mas pegou de mau jeito no alto da antena
Da televisão
Assim mesmo é eterna no fundo do peito
A cidade da gente
E por ela começa a bater de repente
Cada coração
Curitiba é o homem de cabelo branco
No banco da praça
É a senhora que passa com tantas histórias
Pra me viajar
Curitiba é menina mais linda do mundo
Dançando na dela
Pro carinha maneiro que voa na tábua
De esqueite pra ela
Curitiba é o sujeito que vai pro batente
A pé ou de Expresso
É a gente que mete o peito pra frente
Atrás do sucesso
Curitiba é o progresso com muito respeito
Por nossas crianças
São milhões de esperanças nas ruas nas praças
Floridas de ipê
Curitiba é a história a memória o agora
O que ninguém não vê
Curitiba é uma glória porque Curitiba
Sou eu e você
Samba do Passeio
Já fui lá só pra ver o macaco
Pra ver o pinguim
Mas confesso que tive meu fraco
Por um pedalim
Fosse o lago o lago que fosse
O Passeio era doce
Do Pasquale ao Pigalle
Guaratuba ou Berlim
Começou a ficar mais legal
Quando fui
Pra sacar a batalha campal
De uma tal empregada com um militar
E a rival
Já fui lá pra fumar Caporal Douradinho
Beber muito vinho
E depois passar mal
Já fui lá ver o Nireu Teixeira
Falar e dizer e contar
Fui também pra espantar a canseira
Fui também pra beber o luar
Me passeia Passeio
Passeia Passeio
Passeia Passeio
Até tudo passar
Passeia até tudo parar
Pra ver o pinguim
Mas confesso que tive meu fraco
Por um pedalim
Fosse o lago o lago que fosse
O Passeio era doce
Do Pasquale ao Pigalle
Guaratuba ou Berlim
Começou a ficar mais legal
Quando fui
Pra sacar a batalha campal
De uma tal empregada com um militar
E a rival
Já fui lá pra fumar Caporal Douradinho
Beber muito vinho
E depois passar mal
Já fui lá ver o Nireu Teixeira
Falar e dizer e contar
Fui também pra espantar a canseira
Fui também pra beber o luar
Me passeia Passeio
Passeia Passeio
Passeia Passeio
Até tudo passar
Passeia até tudo parar
Polaca Pixaim
Pandeiros bandolins balalaicas tamborins
Biritam nas biroscas do arlequim
Um surdo de Pequim bate em cada botequim
Anunciando pra você e pra mim
Em nossa capital
Enfim é carnaval
Nasceu a polaquinha do cabelo pixaim
Dizem que era lourinha
Clarinha como as flores do jasmim
Dizem que a polaquinha
Desceu pra ilha maravilha a Ilha do Mel
Pegou o sol que brilha sempre soberano do céu
Até que um dia acordou cor de laranja
Pele macia parecia de cetim
E no lugar bem no lugar da antiga franja
A loura cabeleira pixaim
Sanfonas e flautins frigideiras e clarins
Batucam do Oiapoque ao Xaxim
Pastoras de patim mestre-salas de blue jeans
Saudando a que chegou até que enfim
Em nossa capital
Enfim é carnaval Nasceu a polaquinha do cabelo pixaim
Biritam nas biroscas do arlequim
Um surdo de Pequim bate em cada botequim
Anunciando pra você e pra mim
Em nossa capital
Enfim é carnaval
Nasceu a polaquinha do cabelo pixaim
Dizem que era lourinha
Clarinha como as flores do jasmim
Dizem que a polaquinha
Desceu pra ilha maravilha a Ilha do Mel
Pegou o sol que brilha sempre soberano do céu
Até que um dia acordou cor de laranja
Pele macia parecia de cetim
E no lugar bem no lugar da antiga franja
A loura cabeleira pixaim
Sanfonas e flautins frigideiras e clarins
Batucam do Oiapoque ao Xaxim
Pastoras de patim mestre-salas de blue jeans
Saudando a que chegou até que enfim
Em nossa capital
Enfim é carnaval Nasceu a polaquinha do cabelo pixaim
Chucrute, Abacaxi com Vinavuste
signore sivuplé me dá um chops
tindobre panhe vou até pedir rollmops
se a South colabora
tutto il mondo vai pro ahu
kaput gudibái ai loviu
muchacha ragazzina ninguém bucha
que eu taco gasolina na babucha
chucrute abacaxi com vinavuste
são coisas que só Curitiba enruste
tindobre panhe vou até pedir rollmops
se a South colabora
tutto il mondo vai pro ahu
kaput gudibái ai loviu
muchacha ragazzina ninguém bucha
que eu taco gasolina na babucha
chucrute abacaxi com vinavuste
são coisas que só Curitiba enruste
Mocinhas da Cidade
As mocinhas da cidade
São bonitas e dançam bem
Dancei uma vez com uma moreninha
Já fiquei querendo bem
E o sol já vai entrando
E a saudade vem atrás
Vou buscar aquela linda moreninha
Para mim viver em paz
Fui na casa da morena
Pedi água pra beber
Não é sede não é nada moreninha
Vim aqui só pra te ver
Embora o teu pai não queira
Que eu me case com você
Mas depois de nós casado moreninha
Ele vai me compreender
São bonitas e dançam bem
Dancei uma vez com uma moreninha
Já fiquei querendo bem
E o sol já vai entrando
E a saudade vem atrás
Vou buscar aquela linda moreninha
Para mim viver em paz
Fui na casa da morena
Pedi água pra beber
Não é sede não é nada moreninha
Vim aqui só pra te ver
Embora o teu pai não queira
Que eu me case com você
Mas depois de nós casado moreninha
Ele vai me compreender
Ficha Técnica
Era uma vez (Gallera / Vitola)
Ângela Molteni, Fábio Molteni, Marinho Gallera, Selma Baptista, Paulo Cézar Botas, Reinaldo Godinho: Coro
Milton Ribeiro: Piano Rodhes
Dino Cardoso: Guitarra
Passos, Silvanira Bermudes: Violino
Dalton Scheidt, Geraldo Elias: Trompete
Cloves Candall (Kuko): Baixo
José Gomes: Bateria
Carlos Freitas, Hélio Santana, Marinho Gallera: Percussão
Marinho Gallera e Aquarius Band: Arranjo de Base
Lindolpho Gomes Gaya: Arranjo de Cordas e Sopros
Coré Etuba (Gallera / Vitola)
Paulo Cézar Botas: Voz
Ângela Molteni, Fábio Molteni, Marinho Gallera, Selma Baptista, Reinaldo Godinho: Coro
Ivan Graciano: Acordeon
Dino Cardoso: Violão
Periquito da sorte (Gallera / Vitola)
Paulo Vitola, Marinho Gallera, Selma Baptista: Voz
Ângela Molteni, Marinho Gallera, Selma Baptista, Reinaldo Godinho, Mônica Castro: Coro
Milton Ribeiro: Piano Rodhes / teclados
Dino Cardoso: Guitarra / GR500
Cloves Candall (Kuko): Baixo
José Gomes: Bateria
Marinho Gallera e Aquarius Band: Arranjo
Garimpo (Gallera / Vitola)
Marinho Gallera: Voz e Violão
Dino Cardoso: Guitarra
Ivan Graciano: Acordeon
José Gomes: Bateria
Carlos Freitas, Marinho Gallera: Percussão
Marinho Gallera: Arranjo
Ó de casa (Vitola)
Paulo Vitola, Paulo Cézar Botas, Marinho Gallera: Voz
Marinho Gallera: Violão
Heney Souza Jr: Viola
Fernando Thá Filho: Oboé
Carlos Freitas, Marinho Gallera: Percussão
Marinho Gallera, Reinaldo Godinho: Arranjo
Pousada (Gallera / Vitola)
Marinho Gallera: Voz e Violão
Sérgio Bianchi: Viola
Não passe dos limites (Gallera / Vitola)
Paulo Vitola: Voz
Hilton Alice: Piano
Marinho Gallera: Violão
Dino Cardoso: Guitarra
Cloves Candall (Kuko): Baixo
Hélio Brandão: Sax Alto
José Gomes: Bateria
Choro de Rua (Gallera / Vitola)
Paulo Vitola, Marinho Gallera, Ângela Molteni, Selma Baptista: Voz
Lindolpho Gomes Gaya: Piano Rodhes
Dino Cardoso: Violão
Mauro Ramos Bermudes, Marlon Passos, Silvanira Bermudes: Violino
Cloves Candall (Kuko): Baixo
Péricles Varella Gomes: Cello
Zélia Moreira Brandão: Flauta
Carlos Freitas: Bateria
Lindolpho Gomes Gaya: Arranjo
Mate Socado (Gallera / Vitola)
Paulo Vitola, Marinho Gallera, Paulo Cézar Botas: Voz
Dino Cardoso, Marinho Gallera: Violão
Cloves Candall (Kuko): Baixo
José Gomes: Bateria
Lindolpho Gomes Gaya, Carlos Freitas, Paulo Vitola, Paulo Cézar Botas, Marinho Gallera: Palmas
Marinho Gallera: Arranjo
Serraria (Gallera / Vitola)
Marinho Gallera, Paulo Vitola: Voz
Marinho Gallera: Violão e Viola Caipira
Ivan Graciano: Acordeon
Sy Barreto: Baixo
Carlos Freitas: Bateria e Percussão
Marinho Gallera: Arranjo
Seresta, Sarau e Novena (Vitola)
Marinho Gallera: Voz
Ângela Molteni, Fábio Molteni, Marinho Gallera, Paulo Vitola, Selma Baptista, Reinaldo Godinho: Coro
Hilton Alice: Piano
Luiz Pedro Krul: Flauta
Carlos Freitas: Bateria
Hilton Alice: Arranjo
Ford de Bigode (Vitola)
Paulo Vitola: Voz
Lindolpho Gomes Gaya: Piano Rodhes
Sérgio Bianchi: Violão / GR500
Mauro Ramos Bermudes, Marlon Passos, Silvanira Bermudes: Violino
Péricles Varella Gomes: Cello
Cloves Candall (Kuko): Baixo
Dalton Scheidt, Geraldo Elias: Trompete
Carlos Freitas: Bateria
Lindolpho Gomes Gaya: Arranjo
Gelo Crystal (Gallera / Vitola)
Marinho Gallera, Paulo Vitola: Voz
Milton Ribeiro: Piano Rodhes
Dino Cardoso: Guitarra / GR500
Cloves Candall (Kuko): Baixo
José Gomes: Bateria
Carlos Freitas, Hélio Santana, Marinho Gallera: Percussão
Marinho Gallera e Aquarius Band: Arranjo
Ave de Arribação (Gallera / Vitola)
Paulo Cézar Botas: Voz
Lindolpho Gomes Gaya: Piano e Arranjo
Violeta, pula (Vitola)
Vocal Opus 4 – Ângela Molteni, Fábio Molteni, Selma Baptista e Amauri Lustosa
Fábio Molteni: Violão
Ângela Molteni: Arranjo
Cidade da Gente (Gallera / Vitola)
Marinho Gallera, Paulo Vitola: Voz
Ângela Molteni, Fábio Molteni, Marinho Gallera, Paulo Vitola, Selma Baptista: Coro
Lindolpho Gomes Gaya: Piano
Dino Cardoso: Guitarra
Sérgio Bianchi: GR500
Cloves Candall (Kuko): Baixo
Orlando Comandulli: Sax Tenor
Hélio Brandão: Saxes Alto e Soprano
Geraldo Elias: Trompete
Carlos Freitas, Marinho Gallera: Percussão
Lindolpho Gomes Gaya: Arranjo
Samba do Passeio (Gallera / Vitola)
Marinho Gallera: Voz
Lindolpho Gomes Gaya: Piano Rodhes
Dino Cardoso: Violão
Cloves Candall (Kuko): Baixo
Ernesto Cordeiro: Clarinete
Geraldo Elias: Trompete
Luiz Pedro Krul: Flauta
Orlando Comandulli: Sax Tenor
Carlos Freitas: Bateria e Percussão
Lindolpho Gomes Gaya: Arranjo
Polaca Pixaim (Gallera / Vitola)
Marinho Gallera: Voz
Ângela Molteni, Fábio Molteni, Marinho Gallera, Paulo Vitola, Selma Baptista, Reinaldo Godinho: Coro
Hilton Alice: Piano
Marinho Gallera: Violão
Janguito do Rosário: Cavaquinho
Nelson Gonçalves: Baixo
Osnildo Villain, Paulo Teixeira, Heney de Souza Jr.: Guitarra
Carlos Freitas: Bateria
Carlos Freitas, Marinho Gallera: Percussão
Participação da Lyra Curitibana sob a batuta de Mestre Laiter
Paulo Vitola: Coordenação Geral
Marinho Gallera: Produção e Direção Musical
Carlos Freitas: Mixagem
Gravação original analógica realizada em 16 canais nos Estúdios Sir Laboratório de Imagem e Som, em Curitiba, entre 1981 e 1982. Edição em LP duplo em 1983.
Pré-masterização e edição em DAT executada por Gláucio Groff nos Estúdios Trilhas Urbanas, em Curitiba, dezembro de 1995. Edição em CD em 1996.
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